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quinta-feira, outubro 2, 2025
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Grupo Azul e Branco celebra 35 anos de história com show gratuito neste sábado (04)

Espetáculo gratuito, financiado pela Lei Aldir Blanc, acontece neste sábado (04) e celebra a trajetória do grupo pioneiro na musicalidade do Festival de Parintins, resgatando clássicos que marcaram gerações

A história do Boi Caprichoso será cantada neste sábado, 4 de outubro, quando o Grupo Regional Azul e Branco estará no Memorial da Cultura Popular da Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, a partir das 20h, para um espetáculo gratuito que vai emocionar a nação azul e branca. O evento é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, edital 001/2024 – Fomento à Cultura e resgata toadas imortais que marcaram a história do Boi da Estrela e do próprio grupo, que completa mais de três décadas dedicadas à cultura do boi-bumbá.

Fundado ainda nos anos 1980, o grupo nasceu sob o nome de “Sangue Azul” e logo se consolidou como Grupo Regional Azul e Branco, pioneiro na musicalidade do boi-bumbá amazonense. Com ousadia e paixão, os músicos acompanharam os primeiros passos de profissionalização do festival e contribuíram com a identidade da musicalidade local. Foi através deles que as primeiras toadas ganharam voz, ritmo e o coração do povo, muito antes da grandiosidade que hoje caracteriza o Festival Folclórico de Parintins, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Nos anos 1980, quando os recursos eram escassos, as toadas eram gravadas pelo grupo em quintais de Parintins, distribuídas em fitas K7 para que os torcedores pudessem decorar os versos e entoá-los com força na arena. Essa simplicidade carregava um poder imenso: a paixão do povo. Em 1988, com a construção do Bumbódromo, o Azul e Branco foi convidado a gravar os primeiros LPs do Caprichoso, eternizando canções que se tornaram clássicos do festival e levando as toadas aos palcos do Norte, de todo o Brasil e até do mundo.

O show deste sábado, financiado pela Lei Aldir Blanc Municipal, através do projeto de autoria de Glenda Azevedo, tem como objetivo reacender a chama dessa memória coletiva, homenageando nomes que são eternos para a Nação azul e branca, como o saudoso Mestre da Cultura Markinho Azevedo e o inesquecível Pop da Selva, Arlindo Jr. Ambos dedicaram suas vidas ao boi-bumbá e deixaram um legado que ainda ecoa no ritmo da marujada e nas vozes que entoam essas canções.

À frente dessa celebração está o eterno amo do Caprichoso, Rei Azevedo, voz que deu vida a tantas toadas inesquecíveis. “Esse é um projeto maravilhoso, aprovado pela Lei Aldir Blanc, que vai trazer à tona toadas imortais e antológicas do nosso Boi Caprichoso. No sábado, dia 4, na Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, queremos reunir toda a nação azul e branco para reviver juntos essas canções que marcaram o festival e as nossas vidas. Você é o nosso convidado especial.”, disse ele.

O encontro é uma celebração da saudade e do amor incondicional ao Boi Caprichoso, sentimentos que atravessam gerações e unem torcedores, artistas e mestres. O Grupo Azul e Branco retorna ao palco como guardião da essência da toada, relembrando que a cultura que nasceu nos quintais de Parintins conquistou o Brasil.

O projeto conta com uma equipe de profissionais que assinam a produção: Proponente Rei Azevedo; Direção Geral Glaedson Azevedo; Produção artística Irian Butel; Produção Executiva Glenda Azevedo.

Músicos e mestres
Edson Azevedo, Silvio Camaleão, João Dutra (Neguinho), Edson Azevedo Jr, Moisés Colares, Neto Bass e Marlon Soares

Serviço:

O quê: Show gratuito com o Grupo Regional Azul e Branco – Toadas Imortais do Boi Caprichoso
Quando: Sábado, 4 de outubro, às 20h
Onde: Memorial da Cultura Popular – Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale (Escola do Caprichoso)
Entrada: Gratuita

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